A primeira condição para amar uma pessoa é aceitá-la como ela é. Se não houver aceitação e cumplicidade, o sentimento que une um casal pode ser muitas coisas, menos amor. Pode ser atração física, comodidade, neurose, conveniência ou... fantasia.
E é justamente esta fantasia – ou idealização, como diz a Psicologia – que acaba causando muitos desentendimentos, desilusões, brigas e separações. Isso, sem falar em paixões cegas e amores platônicos, que fazem a gente sofrer por pessoas que na verdade não conhece, mas “pensa” que conhece muito bem.
É preciso estar atento em relação aos desejos que se tem e tomar conta deles. E, além disso, que as expectativas alimentadas em relação ao tipo de pessoa que desejamos encontrar sejam realistas. Caso contrário, a pessoa pode cair na armadilha da fantasia e passar a vida inteira procurando por um tipo ideal que não existe.
Por que idealizamos alguém?
“A idealização é típica de pessoas que não conseguem viver bem na realidade”, diz a psicóloga e terapeuta sexual Lígia Guimarães. “É a busca muitas vezes eterna pela alma-gêmea, pelo príncipe encantado, pela pessoa perfeita”, diz ela. No início do relacionamento, na fase da paixão que antecede o conhecimento do outro com suas qualidades e defeitos, é normal que se idealize a pessoa amada. Nesse estágio do romance tudo costuma ser maravilhoso. Mas para que a relação seja saudável, é preciso pôr os pés no chão e ir percebendo, à medida que a convivência avança, como o parceiro realmente é.
Fernanda Dannemann
[conheço muita gente por ai que só vive idealizando. prefiro minhas relações imperfeitas, mas reais. porque nada é totalmente perfeito afinal, e isso que torna tudo maravilhoso!]
Há 2 anos
0 comentários:
Postar um comentário