Enquanto os realistas faziam um retrato cru da sociedade, Machado fazia uma analise critica, uma interpretação aguda, fina e perspicaz da realidade dele.
Como diz minha professora Vera, ele é o Deus da literatura brasileira.
Suas obras tem forte literariedade porque fazem um projeção da realidade que podem ter plurisignificação, diversas interpretações, porque tem enfase na conotação, porque ele fazia uma ficção que beirava a realidade com a densidade na dose certa. Uma caracteristica só sua também no realismo, era a ironia, a critica com metaforas em tom de gozação a sua realidade.
Memórias postumas de bras cubas foi a grande revolução da literatura brasileira na sua epoca. Um jeito novo de narrar, conversar com o leitor, expor um ser humano desligado de sua vida, assim podendo critaca-la bastante e ser totalmente sincero com tudo, uau, um autor defunto! ou um defunto autor?
Suas obras apesar de serem ambientadas no final do XIX, são contemporaneas até hoje, maravilhozíssimas. Um autor incomparavel.
sábado, 29 de novembro de 2008
Postado por Lari às 14:41 3 comentários
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O melhor deste livro é o enredo. Achei fascinante. Afinal, quem de nós, num determinado momento de nossas vidas, apesar de ter uma vida tranquila na maioria dos aspectos, não sente que falta alguma coisa e se sente instisfeito com a vida? Quando questionamos também o que significa a normalidade das coisas, e das pessoas. E principalmente a recuperação do valor de algo que perdemos ou do tempo que deixamos passar. Nossas opções erradas ao desistir. Impagável um trecho onde uma advogada, supostamente louca, cita os motivos pelos quais poderíamos processar o criador do mundo. Leia, e tire suas próprias lições e conclusões:
"O ar estava gelado. Mari voltou, apanhou um agasalho e tornou a sair. Lá fora, longe dos olhos de todos, acendeu um cigarro. Fumou sem culpa e sem pressa, refletindo sobre a menina, o piano que escutava, e a vida do lado de fora dos muros de Villete - que estava ficando insuportavelmente difícil pra todo mundo.
Na opinião de Mari, esta dificuldade não se devia ao caos, ou à desorganização, ou à anarquia - e sim ao excesso de ordem. A sociedade tinha cada vez mais regras - e leis para contrariar as regras - e novas regras para contrariar as leis; Isso deixava as pessoas assustadas, e elas já não davam um passo sequer fora do regulamento invisível que guiava a vida de todos.
Mari entendia do assunto; passaram quarenta anos de sua vida trabalhando como advogada, até que sua doença a trouxera a Villete. Logo no início de sua carreira, perdera rapidamente a ingênua visão da Justiça, e passara a entender que as leis não haviam sido criadas para resolver problemas, e sim para prolongar indefinidamente uma briga.
Pena que Allah, Jeovah, Deus - não importa que nome lhe dessem - não tivessem vivido no mundo de hoje. Porque, se assim fosse, nós todos ainda estaríamos no Paraíso, enquanto Ele estaria ainda respondendo a recursos, apelos, rogatórias, precatórias, mandados de segurança, liminares - e teria que explicar em inúmeras audiências sua decisão de expulsar Adão e Eva do Paraíso - apenas por transgredir uma lei arbitrária, sem nenhum fundamento jurídico: não comer o fruto do Bem e do Mal.
Se ele não queria que isso contecesse, por que colocou a tal árvore no meio do Jardim - e não fora dos muros do Paraíso? Se fosse chamada para defender o casal, Mari seguramente acusaria Deus de "omissão administrativa", porque, além de colocar a árvore em lugar errado, não a cercou com avisos, barreiras, deixando de adotar os mínimos requisitos de segurança, e expondo todos que passavam ao perigo.
Mari também podia acusá-lo de "indução ao crime": chamou a atenção de Adão e Eva para o exato local onde se encontrava. Se não tivesse dito nada, gerações e gerações passariam por esta Terra sem que ningém se interessasse pelo fruto proibido - já que devia estar numa floresta, cheia de árvores iguais, e portanto, sem nenhum valor específico.
Mas Deus não agira assim. Pelo contrário, escreveu a lei e achou um jeito de convencer alguém a transgredi-la, só para poder inventar o Castigo. Sabia que Adão e Eva terminariam entediados com tanta coisa perfeita, e - mais cedo ou mais tarde - iriam testar Sua paciência. Ficou ali esperando, porque talvez também Ele - Deus Todo-Poderoso - estava entediado com as coisas funcionando perfeitamente: se Eva não tivesse comido a maçã, o que teria acontecido de interessante nestes bilhões de anos?
Nada. "
Postado por Lari às 21:24 1 comentários
pessoas são estranhas.
eu sempre digo isso.
já reparei que é assim, voce quer quer quer que alguém faça algo, ou aja de um jeito e quando acontece, voce nao percebe e acaba condenando isso.
sempre acontece comigo, e fico com raiva de mim mesma.
ontem contei uma história tao legal pras meninas no chá que me orgulhei de ser quem eu sou por mais um momento. assumi meus atos e falei a verdade na frente daquela mulher que dava medo e por isso sai ganhando muito e tirando sarro de alguém que queria me ver humilhada e nao conseguiu, é tão legal, e mais ainda quando eu conto a história e as meninas riem comigo.
"justiça só nao é feita pra donatela fontini"
bjs
Postado por Lari às 19:12 0 comentários
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
S: Blair, Blair wait where are you going? Blair, wait why are you so mad?
B: Why am I mad? You mean why aren’t I furious! I can't believe for one second I thought it would be different this time.
S: You thought what would be different?
B: You couldn't deal with the spotlight shining on me for once could you?
S: What are you talking about? I was told we were doing this together. What did you not get my message?
B: What about this morning then? When you glanced at the call sheet, did you see my name on it. When I wasn't in hair and makeup didn't that seem strange? When the dressing room only had your name on the door, what did you think they just forgot?
S: I was told you were running late and they asked me to do some tests shots first. Blair they told me you wanted me here.
B: And you believe them?
S: Look Blair I encouraged you to do this. Why would I try to steal something from you that I pushed you to do?
B: Because you take everything from me! Nate, my mom!
S: Blair!
B: You can't even help it, it's who you are. I just thought maybe this time it would be different. I should've known I'd be wrong.
http://www.youtube.com/watch?v=sJXWjlbjjj8#
(Essa cena foi uma das primeiras que eu vi, e foi a que me encantou de pronto. A força como as palavras são proncunciadas prendeu minha atenção. Uma das melhores cenas atééé agora. Primeira temp. Ep. 4 Bad News Blair)
Postado por Lari às 15:56 1 comentários
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Pegou o controle remoto da TV e mudou várias vezes de canal, até parar em um noticiário, onde refugiados tentavam escapar de uma guerra.
- Está vendo isso? Já viu os programas em que as pessoas vão discutir seus problemas pessoais diante de todo mundo? Já foi até a banca de jornal e viu as manchetes? O mundo se alegra no sofrimento e na dor. Sadismo ao olhar, masoquismo ao concluir que não precisamos saber tudo isso para sermos felizes, e mesmo assim assistimos à tragédia alheia e, as vezes, sofremos com ela.
Ele serviu outros dois copos de champanhe, desligou a tv e continou a acender as velas, sem respeitar a superstição de Maria.
- Repito: é a condição humana. Desde que fomos expulsos do paraiso, ou estamos sofrendo, ou estamos fazendo alguem sofrer, ou estamos olhando o sofrimento dos outros. É incontrolavel.
(11 minutos)
ps. acabei de ler no jornal que 11 minutos vai virar filme. uhuu!
Postado por Lari às 12:34 0 comentários
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Tenho lido muito nos ultimos dias.
De livros a artigos superinteressantes, mas nao tenho vontade de escrever sobre nada.
Entao só posso transcrever algumas coisas que eu tenho lido e me parecido muito interessantes.
Acho incrivel que em certos momentos, escrevemos exatamente o que outra pessoa esta sentindo ou pensando. É assim com musicas, livros, frases, tudo. Mas a explicação é a mais simples do mundo: Todos sentem igual. Todo mundo sente raiva, sofre, sente saudade, ama...
No máximo as pessoas descordam sobre as percepções sobre cada sentimento, mas a essencia é a mesma. Tenho achado o máximo ler coisas que me relaciono. De uns tempos pra cá, ler tinha se tornado boring pra mim, não achava nada compativel comigo, e agora veio uma enxurrada! Adorei!
Postado por Lari às 19:31 0 comentários
Em geral, na literatura, no cinema e nas nossa fantasias, as histórias de amor acabam quando os amantes se juntam (é o modelo Cinderela) ou, então, quando a união esbarra num obstáculo intransponível (é o modelo Romeu e Julieta). No modelo Cinderela, o narrador nos deixa sonhando com um "viveram felizes para sempre", que seria a "óbvia" conseqüência da paixão.
No modelo Romeu e Julieta, a felicidade que os amantes teriam conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma hipótese indiscutível. O destino adverso que separou os amantes (ou os juntou na morte) perderia seu valor trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta continuariam se amando com afinco se, um dia, conseguissem deitar-se juntos sem que Romeu tivesse que escalar a casa de Julieta até o famoso balcão? Ou se, em vez de enfrentar a oposição letal de suas ascendências, eles passassem os domingos em espantosos churrascos de família?
Talvez as histórias de amor que acabam mal nos fascinem porque, nelas, a dificuldade do amor se apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo que se opõe à felicidade dos amantes pode ser uma metáfora gloriosa da dificuldade, tragicômica e inglória, da vida conjugal.
O casal que dura no tempo, em regra, não é tema para uma história de amor, mas para farsa ou vaudeville -às vezes, para conto de terror, à la "Dormindo com o Inimigo".
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa de sua vida de casal, na revista "New Yorker" e em alguns livros.
Nesses escritos, que são só uma parte de sua produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice, uma dobradinha humorística, em que Calvin era o avoado, o feio e o desajeitado, e Alice encarnava, ao mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria concreta de vida.
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida de casal é um tema cômico. Mas as crônicas de Trillin eram delicadas e tocantes: engraçadas, mas nunca grotescas. Trillin não zombava da dificuldade da vida de casal: ele nos divertia celebrando a alegria do casamento. Qual era seu segredo?
Calvin e Alice transformaram sua vida de casal numa aventura fascinante: a aventura de sempre descobrir o outro, cuja diferença inesperada nos dá, de brinde, a certeza que nossa obstinada maneira de ser, nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma universal, nem mesmo a norma do casal.
Há quem diga que o parceiro ideal é aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula: Alice era quem conseguia fazê-lo rir dele mesmo. Com isso, ele descobriu a receita do amor que dura.
Postado por Lari às 19:26 0 comentários
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que vc está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o 1º e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.
Postado por Lari às 19:17 0 comentários
Cada pessoa em sua existência, pode ter duas atitudes :
Construir ou Plantar.
Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo.
Então , param e ficam limitados por suas próprias paredes.
A vida perde o sentido quando a construção acaba.
Mas existem os que plantam.
Estes , às vezes sofrem com tempestades, as estações e raramente descansam.
Mas ao contrário de um edifício, o jardim jamais para de crescer.
E , ao mesmo tempo que exige atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura.
Os jardineiros se reconhecerão entre si, porque sabem que na história de cada planta está o crescimento de toda a terra.
Postado por Lari às 18:49 0 comentários
Brida "nasceu" no mesmo ano que eu.
E durante anos da minha vida, naosabia de sua existencia.
Com meus 16 anos, entao, uma menina que eu não conhecia me olhou e disse "voce é a Brida, é ela."
Eu não entendi nada, e ela me disse que pela descrição, ela sempre imaginara alguém como eu.
Me senti engraçada, e resolvei conhecer e tal Brida.
Foi identificação na hora. Nao completa, mas havia algo que me fazia gostar dela.
Mas depois de Brida, minha concepção sobre muita coisa na minha vida mudou. Talvez, acredite eu, que Brida apareceria na minha vida de qualquer jeito.
Postado por Lari às 12:22 0 comentários
No amor ninguém pode machucar ninguém; cada um é responsável por aquilo que sente e não podemos culpar o outro por isso... Já me senti ferida quando perdi o homem por quem me apaixonei... Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém... Essa é a verdadeira experiência de ser livre: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.
(11 minutos)Postado por Lari às 12:13 0 comentários
sábado, 15 de novembro de 2008
Por que muitos, quando estão dentro de uma relação, dão seu pior? Por que deixam de dar amor - e dão destrado, desamor, migalhas...
Por que alguns têm de acabar com a auto-estima do outro para de sentir mais, mais poderoso, mais forte, mais...
Por que nossos melhores amigos se deixam pisar, como um capacho - fingindo que o outro é mais forte, mais poderoso, tem o poder de vida e morte sobre suas vidas? Por que muitos ficam até ser tarde, tarde demais?!
A vida não tem rascunho. O que fizermos está feito. Se quizermos ficar hoje em casa está feito. Se quizermos sair - conhecer pessoas, ver um filme - está feito. Não há como voltar atrás. não há como apagar e fazer de novo...
E, se somos conscientes disso, por que então fazemos tudo errado e esperamos que o outro perdoe o que não pode ser perdoado?
No meu ponto de vista, os que agem dessa forma não têm noção que a vida tem começo, meio e fim. Temos um tempo só por aqui. Não sabemos quanto. Se ainda resta muito ou pouco. Só precisamos ter consciência é de que não somos eternos...
Assim também não os outros. Estem também têm seu tempo conosco.
Um belo dia podemos de fato acordar sozinhos. E, é praxe, nesse dia vamos tentar nos desculpar, pedir mais uma chance, mais uma possibilidade...
E o outro - saibam - tem todo o direito de dizer não! Não para a dor, o sofrimento, para a loucura de viver com alguém que não sabe valorizar o que tem.
De fato, se não está bom é melhor deixar ir. É melhor deixar passar... Aliás, qualquer coisas é melhor do que manter uma relação só pra pisar e passar por cima do outro...
Postado por Lari às 19:23 1 comentários
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Salve. Guarde. Na memória.
Nossa mente é o melhor lugar pra guardarmos as coisas. Os nossos olhos as melhores maquinas fotograficas. Exceto as vezes que atos falhos denunciam o que há em nossa mente. Bem, nada é perfeito.
Eu tinha um diário com meus 12/13 e eu escrevia muito nele, ai um dia enjoei. Com meus 15 anos fui le-lo, ri tanto das coisas que escrevi! Meus comentários e visões sobre as coisas eram engraçados. Percebi que tinha crescido mais um pouco, entao destrui esse diário. A partir dai resolvi guardar as coisas só na minha memória. As vezes tenho dó de ter deletado meus fotologs antigos, aposto que ia rir muito de mim mesma, mas não há lugar melhor e mais seguro que a nossa cabeça pra guardar situações, palavras e tudo o mais. Ainda assim, guardo muitas coisas antigas, me dão a sensação de poder pegar as lembranças. É, nao desapego totalmente.
Postado por Lari às 18:43 0 comentários
terça-feira, 11 de novembro de 2008
cry me a river
cry me a river
cry me a river...
eu amava essa musica por causa de toda história 'justin e britney', mas hoje nao tem mais essa história e eu continuo gostando. acho que a verdadeira arte é que fica na gente sempre, que fica sempre na nossa lembrança. como disse minha querida professora Vera, a boa literatura é atemporal. Não importa quantos anos faça que um texto foi escrito, se ele for realmente arte, se realmente expressa sentimentos sinceros e fortes e coisas que vão ser sentidas sempre pela humanidade, ele continua sempre contemporaneo e sempre lido e analisado. Como disse Bono Vox no EMA desse ano sobre a musica dos Beatles...adorei.
Postado por Lari às 21:12 0 comentários
domingo, 9 de novembro de 2008
Em relação aos estigmas linguisticos, vários estudiosos contemporaneos julgam que a forma como olhamos o "erro" traz implicações para o ensino de lingua. A esse respeito leia a seguinte passagem, adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural:
"Apresentei-lhes a familia do ti. Ta, té, ti, to, tu.
De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem palavras, combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Lá vieram totó, tito, tatu e, claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo, uma das mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler para todos.
Sem nenhum constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: teto é aquela doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e nao cuida direito."
O uso de teto em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da lingua porque esse uso revela a gramática interna da aula.
Agora, tem gente por ai que nao entende NADA do assunto e sai por ai julgando os outros. tsc tsc.
Postado por Lari às 20:26 0 comentários
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Mônica passou dois dias no hotel sem fazer absolutamente nada. Ligava para a casa da mãe à noite, falava com cada um dos filhos para certificar-se de que estavam bem. No segundo dia, quando a mãe veio ao telefone, trouxe um recado de Leo.
- Seu marido está furioso com você. Pediu para você ligar para ele, pelo menos para dizer onde está.
- Mãe, se ele ligar novamente, diga que não quero falar com ele por uma semana.
- Mônica, amanhã ele vai levar os filhos embora. Não posso impedir, senão as crianças vão ficar traumatizadas.
- Pode deixar. Quero ver como ele se vira sozinho com os filhos. Nunca fez isso antes.
- Minha filha, você está bem?
- Mãe, pode estar certa de que eu estou muito bem. Eu estou num paraíso.
Decidida a ficar no mínimo uma semana descansando, Mônica começou a pensar numa forma de encher o tempo. Foi assim que resolveu passear pela pequena cidade montanhosa onde ficava o hotel.
:)
Postado por Lari às 13:17 0 comentários