Eu deixei o filme na Thriftway á caminho dos Newton, e então peguei as fotos já reveladas depois do trabalho.
Em casa, eu dei um breve oi pra Charlie, peguei uma barra de granola na cozinha, e subí correndo pro meu quarto com o envelope de fotos embaixo do braço.
Eu sentei no meio da minha cama e abri o envelope com cautelosa curiosidade. Ridiculamente, eu ainda esperava que as fotos saíssem manchadas.
Quando eu puxei a foto, eu suspirei alto. Edward estava tão lindo quanto era na vida real, olhando pra mim na foto com os olhos cálidos dos quais eu sentí tanta falta nos dias que se passaram. Era quase um mistério que ele fosse tao... tão... acima de qualquer descrição.
Nem um milhão de palavras poderia se igualar a aquela foto. Eu fui passando a pilhas de fotos rapidamente uma vez, e então separei três delas em cima da minha cama lado a lado.
A primeira era a foto de Edward na cozinha, seus olhos cálidos tocados por um breve ar divertido. A segunda era Edward e Charlie assistindo ESPN. A diferença na expressão de Edward era severa. Aqui seus olhos estavam cautelosos, reservados. Ainda lindo de tirar o fôlego, mas seu rosto estava mais frio, mais como uma escultura, menos vivo. A última foto era a de Edward e eu estranhamente lado a lado. O rosto de Edward estava como na última, frio e como o de uma
estátua. Mas essa não era a parte mais perturbadora dessa fotografia. O contraste entre nós dois era quase doloroso. Ele parecia um deus. Eu parecia muito comum, mesmo para uma humana, quase embaraçosamente normal. Eu coloquei a foto virada pra baixo, sentindo desgosto.
[...]
Com uma caneta eu fiz legendas embaixo das fotos, os nomes e as datas. E peguei a foto de Edward e eu, e, sem olhar muito pra ela, eu a dobrei no meio e a enfiei no aparador de metal, com o lado de Edward pra cima.
[...]
Tudo parecia exatamente igual ao que eu havia deixado. Eu pressionei o topo do Cd Player. O trinco se desprendeu, e a tampa foi se abrindo lentamente.
Estava vazio.
O album que Renée havia me dado estava no chão ao lado da cama, exatamente onde eu o havia colocado da última vez. Eu levantei a capa com uma mão tremendo.
Eu não tive que ir além da primeira página. O pequeno gancho de metal ja não prendia mais nenhuma foto. A página estava vazia, a não ser pela minha própria escrita rabiscada embaixo: Edward Cullen, Cozinha de Charlie, 13 de Setembro.
Eu parei aí. Eu tinha certeza de que ele havia sido bastante competente. 'Será como se eu nunca tivesse existido.'
Há 2 anos
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