eu sempre chamei as pessoas de loucas.
puta louca, velha louca, garota louca, menino louco, professor louco, etc.
mas, numa situação especifica, eu chamada a todo tempo uma pessoa de louca. e chamo até hoje, I don't care, anyway. Mas, um dia, uma pessoa chegou pra mim e disse 'voce diz tanto que tal pessoa é doida, voce tem tomado atitudes iguais...sua louca!'
Foi ai que parei pra pensar...tramas malucas, e coisinhas tão mediocres, faziam parte de mim naquele momento, e eu quase morri por saber que estava sendo tão igual...tão...louca.
Eu sempre me achei um poquiiinho paranóica, até descobrir que tudo é sempre verdade, e ficar ainda mais. Mas eu nunca tive mania de perseguição, nunca tive habitos de conduta (muito) anti-moral, nunca fiz planinhos pra destruir a vida de ninguém...só especulava, ouvia, via, e tentava fazer com que tudo tivesse retorno. mas ai que ta, eu sempre fui boazinha demais, e nunca conseguia. mas um dia tuuuuuuudo que eu tinha sofrido foi tão gostosamente compensado, que eu finalmente percebi que nao era como aquela pessoa. eu era maior! hoje sou feliz, porque sei que sou uma pessoa meio maluca, que tenho atitudes estranhas, mas que no fundo sou boa, que nao quero mal pra ninguem, nem pra quem eu nao gosto. acho que nao gostar de algo ou alguem é a coisa mais normal da vida, e vai acontecer sempre sempre sempre. enfim, me veio um assunto sobre reencarnação na sabeça, mas deixa pra próxima ;)
[Segundo Freud, a loucura nada mais é do que a incompreesnsão do mundo em relação à realidade de cada um. Assim, todos somos loucos, porque criamos nossas próprias realidades. O problema é quando a realidade de um "louco" é muito distante e diferente da realidade "comum" ou "normal"]
Há 2 anos
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