Didática e cultura.
hoje entendi melhor como praticamente qualquer coisa influencia na educação de alguém.
havia um aluno "problematico" na escola de familia muito humilde. ele estava repetindo pela quarta vez a primeira serie do ensino fundamental. a mãe dele estava desesperada pois não sabia o que estava acontecendo com o menino. a professora por sua vez, que foi professora desse menino em todas as vezes que ele repetiu a primeira série, afirmava que ele tinha problemas neurológicos, psicológicos, ou algo do tipo, pois ele nao aprendia de jeito nenhum.
o menino foi levado para fazer exames específicos, entrevistas com especialistas, e o diagnóstico foi: ele era absolutamente normal e perfeito. nao tinha problema algum.
mais tarde, pesquisas étnicas sobre a influencia da cultura na didática, usando esse caso como um dos objetos de estudo chegou a conclusão que o garoto nao conseguia aprender pois a professora, desacreditada que ele aprenderia, já o julgava problematico, incapaz por ser pobre e isso influenciou seu aprendizado. a pesquisa concluiu depois, que o preconceito de raça e nivel social que ja vinham na bagagem dos professores eram um dos principais causadores do péssimo desempenho dos alunos que sofriam desse preconceito.
acho que na vida em geral, não só no aprendizado é assim.
claro que tem aquela pessoas que se vitimizam por tudo, mas se alguém já te julga incapaz de algo por algum motivo especifico antes mesmo de voce tentar, isso cria uma barreira. As pessoas devem aprender a ser fortes e confiar sempre no seu potencial, porque essa situação dificilmente vai mudar um dia.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
"eles me disseram que ela só sabe falar dos outros lari, é incrivel. não me admira que quase todo mundo não gosta dela."
essa frase me fez pensar não nessa pessoa especificamente, mas num geral.
todos falamos dos outros, é normal.
mas, como eu disse pra essa pessoa que me disse isso ai, por exemplo, quando eu converso com ela, falamos de nós, dos meus problemas e dos problemas dela, e não somente dos outros, da vida das pessoas, do que elas fizeram ou deixaram de fazer, se estavam lindas ou horriveis, se choraram ou se sorriram. isso é quando não se tem assunto. fazer da vida das pessoas seu principal assunto de conversa soa estranho pra mim.
uma vez disseram pra gente 'mas voces só sabem falar mau dos outros hein?!' e era verdade, e quando começamos a ver que era verdade percebemos o quanto eramos pequenas e o quanto isso tava afastando as pessoas da gente e dando uma má impressão pra todo mundo.
todos nós temos que crescer, amadurecer pensamentos e conceitos. eu, com meus 18 anos, ja aprendi muito coisas assim, e já amadureci bastante. me espanto ao ver pessoas anos mais velhas tendo atitudes que eu tinha quando tinha uns 16 anos...
Postado por Lari às 20:45 1 comentários
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
"ontem eu achei dois passes com a data de emissão: 20/03/05
estranho, não me lembro mesmo pra que guardei eles.
eu estava vendo coisas...percebendo coisas...
acho que devia parar de acreditar nos videos caseiros de terror.
eu vi, os olhos da garota brilharam, ouvi os gritos, fiquei arrepiada e assustada.
quem pode acreditar que é verdade?
além do que, eu percebo levemente quando alguem não se importa, e de novo, eu procuro não ligar.
ai, perdi minha hora hoje. não consegui dormir a noite.
de novo os excessos do medo.
no final, quem se importa?
eu tento só contar sem que ninguem perceba.
mesmo porque, eu sei quem me ouviria contar meus pesadelos sem bocejar.
é, eu tenho alguem que se importa comigo, e alguem pra eu me importar sinceramente.
não uma simples preocupação de faxada.
nem uma obrigação de sorrisos."
eu escrevi esse texto no segundo semestre de 2006 se não me engano.
não me lembro bem exatamente o que sentia quando escrevi ele.
mas lembro que era uma epoca, que eu me sentia sem amigos.
é estranho pensar que vivi um tempo sem ter certeza de quem eram meus amigos.
hoje, eu nao vejo como seria sem eles. não são muitos. mas são suficientes pra mim.
é perda de tempo ter muitos amigos no orkut, muitos depoimentos, muitos comentários no fotolog (como eu tinha) e não ter um amigo que esta ali pra voce quando voce precisar falar de qualquer coisa, quando voce quiser contar uma piada idiota, quando voce precisa desabafar.
é perda de tempo achar que todo mundo gosta de voce, e querer fazer média com todo mundo por isso. hoje tenho meus amigos, e nao preciso forçar simpatia com eles, nem ficar fazendo média pra mostrar que eu to ali. é tudo espontaneo, e eu sou eu mesma com eles, e eles me amam assim. acho que ninguem vive sem amigos. ou se vive, é uma vida solitária, triste.
mas amigos de verdade, nao uma fachada na internet.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Hoje, contando algumas coisas pro meu namorado, ele me disse que eu devia ser uma escritora.
Ai eu disse que eu escrevo coisas confusas e que assim não da.
Ele me disse que devia escrever algo como Prison Break ou Dexter!
E eu disse que provavelmente, o autor dessas series, podem deixar nós, os telespectadores, as vezes confusos com as tramas, mas eles sabem bem onde querem chegar...
Enfim, ai me lembrei de Virginia Woolf, brilhante escritora inglesa, e me lembrei de sua vida conturbada pela depressão e como seus contos eram confusos mas totalmente interessantes e fascinantes. Recomendo "o Legado", final fantastico!
Enfim, depois desse dialogo, comentei com ele, algo que vi hoje de manhã indo pra faculdade, e como minha mente se articulou e montou toda uma trama baseada em simples coisas.
Eu peguei o terminal de vila velha, e como sempre estava lotado e eu estava em pé perto da porta. numa cadeira perto de mim, sentado e dormindo com a boca aberta estava um menino com o uniforme da contec. Logo, eu deduzi que ele estudava lá, e, quando o ponto da contec chegou e ele nao saltou do onibus porque ainda dormia na cadeira, eu pensei 'ele perdeu o ponto né...' Bem óbvio...entao fiquei o observando...chegando perto do terminal, o menino acordou, e ficou olhando assustando, devia estar pensando 'puxa, onde eu to?'. Logo que ele se situou (eu percebi pela cara dele) ele olhou pro relógio. Deve ter pensado 'será que dá tempo pra ir no terminal, pegar outro onibus e voltar pra escola?' e bem, eu também observei que o onibus estava vindo de campo grande, e como ele estava sentado desde a hora que entrei, no minimo, ele estava vindo dos cantões do ibes. Ai chegamos ao terminal, fui em direção ao ponto do quinhentão...e ele, nao vi mais.
Pode parecer meio obvio tudo. O engraçado é eu pensar isso tudo num onibus lotado as 7 da manhã.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
lembro bem de um dia que postei num dos meu fotologs, um dialogo que tinha acabado de ouvir na tv, do clark e da lana, em smalville.
só que depois que deletei o fotolog, o perdi.
ai uma colega minha me pediu aquele dialogo, e eu me toquei que nao o tinha mais e nao lembrava exatamente como era. e me toquei também, que fiquei super triste por te-lo perdido.
=/
era beem mais ou menos assim:
Clark: nao case com o Lex Lana, eu te amo...
Lana: voce nao me ama Clark, voce só me quer agora, porque estou com o Lex e nao esperando por voce...
se alguem souber qual é o original, me mande por comentário.
siudgdaiugsadui
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Eu sempre, sempre, sempre soube que aquela história do Falcão com a Maria Rita nao era só amizade...
Ta, eu sei que essa noticia é velha, mas tava pensando hoje...na epoca, a Debora dizia que nao tinha nada a ver tb...mas toooodos nós sabiamos que ali tinha mais que amizade, e que ela também pensava assim.
Tenho certeza que quando sairam a uns meses atras as fotos de Maria Rita e Falcão dando beijos e tudo...a Debora pensou "eu sempre soube..." como eu tb pensei.
Nao adianta, mulheres (as vezes infelizmente) sentem as coisas, percebem as coisas..
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Eu vim aqui, e como mudei de cabeça (?) ia deletar todos as postagens que me lembram alguma atitude estupida minha. Mas resolvi nao o fazer. Dexa ai, afinal, já fui eu um dia. É babaquice, tentar simplesmente deletar o que fomos um dia, só por um tempo depois acharmos estupido. O importante é sabermos que crescemos, evoluimos e mudamos. Enfim, esse negócio de férias é meio babaquice também. O blog é meu, eu vou postar o que me der vontade, idependente de saber que X e Y pessoas irão ler. Daqui a pouco, o passado dessas postagem, vai estar em paginas muito atras, e eu só vou ler quando quiser dar um remember no que eu ja escrevi (e lembrar os motivos) e vou rir pacas. I'm sure.
A foto é exatamente sobre isso, uma fase que nós tres (eu, marina e caroll) sentimos uma ligeira vergonha. duihiudaguidasgdsguda
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
esse semestre, eu aprendi uma coisa e foi umas das 'descobertas' mais interessantes da minha vida.
gdsiuagiudiodsahioadsh
todos nós na alfabetização aprendemos que M é sempre antes de P e B.
eu aprendi assim, mas nunca tinha me perguntado o porquê de ser assim.
é porque N é um fonema alveolar, e M é um fonema bilabial. ou seja, N ao falarmos, o pronunciamos encostando a lingua no céu na boca e M nos labios. Agora, tenta falar pomba, encostando o N no ceu da boca? iodsahodhshdoisdahoisdah
fim! emocionante não?
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
eu sempre chamei as pessoas de loucas.
puta louca, velha louca, garota louca, menino louco, professor louco, etc.
mas, numa situação especifica, eu chamada a todo tempo uma pessoa de louca. e chamo até hoje, I don't care, anyway. Mas, um dia, uma pessoa chegou pra mim e disse 'voce diz tanto que tal pessoa é doida, voce tem tomado atitudes iguais...sua louca!'
Foi ai que parei pra pensar...tramas malucas, e coisinhas tão mediocres, faziam parte de mim naquele momento, e eu quase morri por saber que estava sendo tão igual...tão...louca.
Eu sempre me achei um poquiiinho paranóica, até descobrir que tudo é sempre verdade, e ficar ainda mais. Mas eu nunca tive mania de perseguição, nunca tive habitos de conduta (muito) anti-moral, nunca fiz planinhos pra destruir a vida de ninguém...só especulava, ouvia, via, e tentava fazer com que tudo tivesse retorno. mas ai que ta, eu sempre fui boazinha demais, e nunca conseguia. mas um dia tuuuuuuudo que eu tinha sofrido foi tão gostosamente compensado, que eu finalmente percebi que nao era como aquela pessoa. eu era maior! hoje sou feliz, porque sei que sou uma pessoa meio maluca, que tenho atitudes estranhas, mas que no fundo sou boa, que nao quero mal pra ninguem, nem pra quem eu nao gosto. acho que nao gostar de algo ou alguem é a coisa mais normal da vida, e vai acontecer sempre sempre sempre. enfim, me veio um assunto sobre reencarnação na sabeça, mas deixa pra próxima ;)
[Segundo Freud, a loucura nada mais é do que a incompreesnsão do mundo em relação à realidade de cada um. Assim, todos somos loucos, porque criamos nossas próprias realidades. O problema é quando a realidade de um "louco" é muito distante e diferente da realidade "comum" ou "normal"]
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A história de “A Cartomante”, conto publicado pela primeira vez em 1884 no jornal carioca “Gazeta de Notícias”, gira em torno de um triângulo amoroso. Durante todo o decorrer do texto, mas principalmente no fim, percebe-se a famosa obsessão de Machado de Assis por ciúmes.
A vítima desse sentimento é o médico Vilela, que, após anos de distância, reencontra o amigo de infância Camilo, para quem apresenta sua esposa, Rita. Desde o primeiro instante, Camilo sente-se atraído por ela. Com a convivência, os dois desenvolvem uma forte amizade. “Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca”, diz o conto de Machado.
Mas o leitor sabe desde o início, quando acompanha um diálogo do casal sobre a ida de Rita a uma cartomante. Camilo zomba da superstição da menina do interior, mas ela se mostra crente nas palavras da vidente, que apenas faz previsões genéricas.
[cara, eu adoro esse conto. já li, e fiz analises dele mil vezes! é incrivel como não só esse conto, mas muitos de Machadão continuam contemporaneos atééé hoje.]
Postado por Lari às 20:30 0 comentários
Eu li essa reportagem na Nova, gostei, e vo postar aqui. fim.
Felicidade artificial
Muita gente se pergunta por que ficar sofrendo se é possível ingerir um pouco de felicidade com um copo de água. É essa solução instantânea e mágica que se busca com o antidepressivo. Só que, aparecendo outra crise, é bem provável que o alívio venha, novamente, na forma de mais copos de água com pílula. O preço disso?
1 Não aprender a lidar com os problemas.
2 Não conseguir mais andar sem essa muleta — e perder o controle da própria vida.
3 Desenvolver problemas de saúde. “A fluoxetina pode acarretar reações adversas como hiperglicemia, suspensão da menstruação, complicação nas funções hepáticas, alucinação, tremor, bruxismo e tendência ao suicídio”, explica o psicofarmacologista Elisaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Postado por Lari às 20:15 0 comentários